Em 2001 publiquei, no Jornal
Gazetinha, que os guardas municipais de Foz do Iguaçu tinham ótima
escolaridade, sendo que a Instituição possuía 284 membros e, dentre esses,
“apenas 04 (1,43%) não possuindo o
Ensino Fundamental completo (antigo Primeiro Grau), e com 159 (56,98%) tendo o
Ensino Médio completo (antigo Segundo Grau); 50 (17,92%) está fazendo ou tendo
feito parte de curso superior; 25 (8,96%) já concluído uma faculdade e 2 com
pós-graduação “lato-sensu”.
Agora, 16 anos depois, com alguns
integrantes tendo saído por terem sido aprovados em concursos mais adequados às
suas aptidões ou por pagarem melhores salários, somos apenas 256, mas a partir
de 2017 alguns, mesmo sem levar em consideração a possibilidade de termos
aposentadoria especial (cuja essência é aposentar-se com trinta anos de serviço
sem levar em consideração o fator idade), temos um quadro bem mais avançado com
relação à escolaridade dos guardas, sendo que dos 256 guardas, 209 (ou seja,
81,64%) possuem curso superior reconhecido pelo MEC das mais variadas áreas do
conhecimento, sendo que, destes: alguns têm duas faculdades, normalmente a
primeira de uma área não diretamente afeta à segurança pública e a segunda de
Direito; vários fizeram alguma pós-graduação lato-sensu, também com diversas
áreas do saber, porém com predominância para os cursos voltados ao Direito ou
outros relacionados à segurança pública; e, por fim, dos que não saíram da
Guarda Municipal por haver passado em algum concurso cuja exigência seja
instrução superior, um guarda municipal terminou mestrado junto à Universidade
Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR de Medianeira, uma cidade que dista
sessenta quilômetros de Foz do Iguaçu.
Quanto aos 47 guardas que não
possuem curso superior, alguns deles estudam com afinco através de cursos não
reconhecidos pelo MEC, mas “fazendo o que gostam”, como é o caso de um que é
reconhecido até mesmo entre outras instituições policiais de Foz do Iguaçu e
região quanto ao seu conhecimento em uso, manutenção e instrução teórica e
prática de armas letais e não-letais; ou aqueles que se dedicam a cursos
livres, semipresenciais ou presenciais na área de direitos humanos,
policiamento comunitário, proteção às crianças e adolescentes, entre outros.
Portanto, se em 2001 já foi dito que os guardas possuíam ótima escolaridade, agora os guardas municipais de Foz do Iguaçu possuem excelente escolaridade!