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Foz do Iguaçu, Paraná, Brazil

sábado, 10 de setembro de 2011

Análise Sobre a GMFI

ANÁLISE SOBRE A GUARDA MUNICIPAL DE FOZ DO IGUAÇU

Nome
: Guarda Municipal de Foz do Iguaçu

Área de atuação: Segurança Pública

Visão: Superar a ideia que se tem da mesma como um órgão de policiamento repressivo e, dentro da concepção de polícia comunitária apresentada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, passar a ser vista como órgão de policiamento preventivo eficaz.

Valores:
1. Segurança pública como cidadania, sendo direito de todos e obrigação do Estado, com a Guarda Municipal como seu representante deste aspecto;
2. Desenvolvimento e manutenção da ideia de serviço ao munícipe, com ética e respeito absolutos;
3. Planejamento e desenvolvimento de suas ações pautados na participação da comunidade através do conhecimento, sugestões, ajuda e fiscalização;
4. Formação permanente de seus integrantes para o aperfeiçoamento psicológico, intelectual e técnico, buscando chegar a que se seja a instituição de segurança mais respeitada e admirada dentre as que atuam na cidade, porque sendo municipal precisa ser a que está mais próxima aos munícipes, participando positivamente em todas suas necessidades e anseios.

Missão: Fazer policiamento com eficácia, chegando ao ideal de se ter o mínimo de ações repressivas, com um trabalho quase exclusivamente preventivo, desenvolvendo a formação das pessoas para que, antes de se chegar ao estágio da delinqüência, estas percebam a importância de uma vida honesta e se encaminhe nesse sentido.

Fatores externos e internos da organização a serem considerados que influenciam no desempenho da mesma: Sobre a análise dos itens:
1. Apesar de se ter bastantes cursos oferecidos e realizados nessa área, os integrantes da base têm muita dificuldade em aceitar esse tipo de policiamento; os gestores internos da instituição têm entendimentos diversos, o que dificulta a implementação de ações coesas; e os gestores “externos”, como prefeito e secretário de segurança, não participam da formação que visa mudar a ideia de policiamento repressivo para policiamento comunitário, preventivo.
2. O Governo Federal tem investido bastante em Segurança Pública preventiva, disponibilizando formação e recursos financeiros, bastando aos estados e municípios elaborarem projetos coerentes e aplicáveis.
3. O Governo Municipal não entende a importância e amplitude do policiamento comunitário e, por isso, não investe em saúde e satisfação do servidor, além de não investir nas secretarias correlatas à ação da segurança preventiva.
4. Apesar de o Governo Federal ter disponibilizado verbas vultosas, precisaria contrapartida do município, o que, conforme já mencionado no item 3, não ocorre no patamar necessário.
5. É uma oportunidade interessante, porque a maioria da população é contra o modelo de policiamento repressivo e busca que a polícia seja comunitária, preventiva.
6. O plano de carreira atual é visto com bons olhos por alguns, mas não por outros. Assim, ainda não se tem uma noção clara sobre se precisa ser mudado ou se como está é algo positivo, negativo ou neutro.
7. A Guarda Municipal de Foz do Iguaçu era vista positivamente nesse aspecto de forma generalizada em sua primeira década de existência. Hoje, com alguns integrantes agindo de forma arrogante e antiética, esse conceito já não é unânime, mas ainda se mantém em bom nível, sendo que os casos de “desvio de conduta” que são detectados são consequentemente punidos pela justiça comum e/ou pelo regimento interno, e a maioria absoluta do pessoal trabalha com afinco em busca de se ser reconhecido como “servidor público por excelência”.
8. Como especificado no item 7, com certos problemas ocorridos nos últimos sete anos, não se tem um estudo que permita dizer como está, atualmente, essa percepção junto à comunidade.
9. A atuação é tão vasta que uns imaginam que isso seja positivo, porque todos os setores da sociedade são alcançados, mas isso faz com que não se tenha um norte, uma especificidade, e com que sempre se esteja trabalhando no limite das disponibilidades de recursos humanos. Essa ambiguidade faz não se saber se é positivo ou negativo atuar em tantas frentes.
10. Hoje existem vários servidores descompromissados, que não dedicam esforços pessoais para a boa imagem da instituição e, apesar de serem minoria, fazem com que os demais sejam sobrecarregados e existam críticas à atuação da instituição. É necessário descobrir uma forma de motivar todos a agirem de forma proativa.
11. Como explanado no item 1, os altos gestores do município têm muita dificuldade de entender a ideia de polícia comunitária, porque são vindos da época do policiamento repressivo e não participam das formações atualmente disponíveis e praticadas pelos “operadores” da segurança pública municipal, fazendo com que estes fiquem conscientes, mas sem condições de agir nesse novo conceito por falta de apoio dos gestores máximos do setor. Isso coloca em risco todo o processo e visão.
12. Como a Guarda Municipal é algo novo e falta regulamentação federal, muitos outros órgãos de segurança na a vê como tal, e às vezes dificultam ou impedem sua ação, sendo que, na verdade, todo ente que busca apoiar a segurança seve ser bem vindo.

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