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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Quando de minha formatura na Polícia

Quando de minha formatura na Polícia um oficial superior chegou à frente dos formandos e disse:

Parabéns! Vocês, agora, são verdadeiros homens, porque aguentaram toda humilhação que conseguimos aplicar... Mas, de hoje em diante precisarão levar em conta, além do que lhes ensinamos, que a sociedade espera que vocês consigam: correr, subir paredes, pular muros, entrar em matagais, entrar em casas para prender ou ajudar pessoas, sempre sabendo que, de um jeito ou de outro, muitos os acusarão de invasão de domicílio ou abuso de poder; estar sempre em boa forma física, quando a maioria das pessoas não estão; investigar, buscar e prender um criminoso em menos tempo que cinco juízes levam discutindo a legalidade dessa prisão; prender o criminoso no ato do crime, sem nunca esperar que às vezes possa acontecer a prisão depois, através de investigações (porque, senão, serão chamados de incompetentes e inúteis), e, no outro dia, na folga, ir até o tribunal prestar depoimento (aliás, prestar depoimento não: ser inquiridos como se só tivessem prendido o facínora por não ter tido como receber um suborno); possuir quatro braços, para poder dirigir sua viatura, chamar reforço policial e atirar contra criminosos (exatamente na perna; só na perna, porque, senão, dirão que vocês acertaram em outras partes por maldade, intencionalmente, como se estivessem tranquilamente num stand de tiro esportivo, imóvel, com as melhores armas e com treinamentos diuturnos na arte de atirar) e ainda chamar reforço pelo rádio; além de ter três pares de olhos (um com raio-X físico para saber o que os criminosos escondem em seus corpos; um com raio-X mental para saber as pessoas estão pensando; e outro normal, mas muito bom e treinado, para ver rapidamente todas as circunstâncias que ocorrem durante uma ação policial que, geralmente, dura segundos); cuidar do companheiro e, ao mesmo tempo, olhar uma vítima que esteja sangrando e ter discernimento necessário para dizer que tudo lhe sairá bem; acalmar ou dominar um drogado de 130 quilos sem nenhum incidente e, ao mesmo tempo, manter uma família de cinco pessoas com seu pequeno salário; estar sempre pronto para morrer em serviço, com sua arma em punho e com sentimento de honra correndo junto ao sangue. Mas não é só isso: a sociedade espera de vocês, também, que consigam: não precisar de reconhecimento (pois infelizmente para ser reconhecido e homenageado, mesmo quando façam atos heróicos, terão que já estar mortos); não ter compaixão, pois ao sair do velório de um companheiro, terão que voltar ao serviço e cumprir sua missão normalmente; ao chegar em casa deverão esquecer que ficou de frente com a morte e dar um abraço carinhoso em seus filhos dizendo que está tudo bem; terão que esquecer os tiros disparados contra seus corpos, as ameaças sofridas e o baixo salário; suportar as cenas de crimes, as portas do inferno, consolar a família de uma vítima de homicídio (mesmo quando o morto for um contumaz criminoso) porque, senão, no outro dia lerá nos periódicos que os policiais são insensíveis aos Direitos dos Criminosos; e, por fim, mesmo depois de tudo isso, terão que ter muita coragem para, no dia seguinte, acordar e retornar ao trabalho, sem saber se irá voltar para casa novamente. Só tem uma coisa que, sei, vocês não serão cobrados: que tenham lágrimas! Mas eu sei que as têm, porque vocês são homens e, muitas vezes, choram por todas as emoções que carregam dentro de si; por um companheiro caído; por um pedaço de pano chamado bandeira e por um sentimento chamado justiça!

Dedicação a todos os policiais que deixam suas casas, famílias, amigos e sonhos, encarando a morte no combate à criminalidade, garantindo assim a ordem pública e zelando pela nossa segurança, mesmo que isso custe suas próprias vidas!

Autor: desconhecido (Com adaptações feitas por mim)

Greve reintroduz tema da desmilitarização da polícia

O Jaime, do http://gmfiporgmjaime.blogspot.com mandou-me a matéria que segue e, achando-a interessante, resolvi reproduzir:

Quarta, 15 de fevereiro de 2012, 08h19

Greve reintroduz tema da desmilitarização da polícia
Marcelo Semer*
De São Paulo


Entre as várias discussões que a greve das PMs vai levantar, uma delas certamente será a desmilitarização da segurança.

Apesar de décadas acostumados ao trato e às posturas militares, em algum momento voltaremos à questão central: o policiamento é essencialmente uma atividade de natureza civil.

Nada há de militar no ato de policiar, seja ele ostensivo ou investigatório.

A dinâmica militar tem como princípio a defesa bélica do país, diante de seus inimigos, em estratégias de guerra e defesa territorial. Não a de proteger direitos de cidadãos violados ou ameaçados por conterrâneos.

Essa lógica enviesada que os anos de ditadura nos fizeram crer como natural já não resiste sequer a argumentos circunstanciais.

Muito além do controle estrito que se poderia esperar de uma tropa forjada na disciplina, as Polícias Militares têm demonstrado um alto índice de violência. Chegam a ser responsáveis por quase 1/5 dos homicídios no país, sem contar a proliferação de corpos encobertos por autos de resistência.

Como exemplos dos grandes centros têm nos mostrado, nem a hierarquia militar nem a formação em quartéis impedem a promiscuidade de vários de seus agentes com o crime organizado.

E apesar de todas as proibições legais e constitucionais, fundadas justamente no caráter militar, os PMs se mostraram muito mais articulados sindicalmente do que outros funcionários sobre os quais não recaem tantas vedações.

Do quê, afinal, o militarismo da polícia tem nos salvado?

A formação militar é pouco permeável às aparas cotidianas de uma democracia, como manifestações de movimentos estudantis ou sociais.

Grupos de extermínio ou milícias têm nascido dentro de seus quadros, sem que os comandos, por mais rigorosos que sejam, consigam evitar. A ideia de criação de pequenos exércitos locais, que é base da noção de polícia militar, mais estimula do que repele o nascimento de tais esquadrões.

A incipiência dos salários, por sua vez, jogou parcelas significativas da carreira na prática de "bicos" no setor privado, produzindo uma contraditória terceirização da segurança levada a efeito pelos próprios agentes do Estado.

Por fim, a divisão das polícias só alimenta conflitos internos, com corporativismos que não raro se enfrentam.

O saudoso Mário Covas, que estava longe de ser um revolucionário ou anarquista, começou seu governo em São Paulo propondo justamente a integração das polícias como primeiro passo para a unificação.

Com o tempo, todavia, o tema foi alojado entre aqueles entulhos autoritários que mandamos para debaixo do tapete.

A militarização da polícia foi levada ao paroxismo com a criação de uma justiça própria para julgar policiais e bombeiros. Depois do episódio do Carandiru, a competência para apurar homicídios por eles praticados, por motivos óbvios, foi excluída da Justiça Militar.

A desmilitarização não resolveria todos os problemas.

Continuaria sendo inaceitável, dentro de um estado democrático, qualquer tipo de manifestação armada, por mais justas que sejam suas reivindicações.

Mas, além de coerente com a democracia, ela impediria que essa articulação nacional, que vem se revelando desde a greve da Bahia, desemboque em uma delicada questão militar, como outras que já embaralharam nossa história política.

Os experientes e preparados policiais, que formam a maioria do corpo, certamente saberão exercer suas funções sob a disciplina civil.

Continua sendo um paradoxo, todavia, que os PMs sejam tratados como essenciais apenas nos deveres, não na remuneração, caso de outros profissionais como os área da saúde e da educação.

Pouco a pouco os servidores compreenderão a necessidade de concentrar esforços na discussão dos orçamentos, onde se elegem as prioridades e se reparte o bolo.

Quem sabe nessa hora possamos discutir ao mesmo tempo dos reajustes, o custo das emendas parlamentares ou o dinheiro desperdiçado na comunicação, quando pagamos aos governos para que façam propaganda para nós mesmos.

* Marcelo Semer é Juiz de Direito em São Paulo. Foi presidente da Associação Juízes para a Democracia. Coordenador de "Direitos Humanos: essência do Direito do Trabalho" (LTr) e autor de "Crime Impossível" (Malheiros) e do romance "Certas Canções" (7 Letras). Responsável pelo Blog http://semjuizo.blogspot.com/.

Disponível em: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5613206-EI16410,00.html. Acesso em: 21.02.2012.

MEU PITACO:
Não gosto quando, para falarem dos direitos dos policiais, acaba falando dos problemas que existem como milícias, crimes e bicos, porque penso que, assim, ao invés de ajudar acaba atrapalhando no processo de melhoria das condições de vida dos valorosos policiais militares ("combatentes", bombeiros, rodoviários estaduais e florestais), e se fosse para lembrar dos problemas, era preciso – para ser justo – que todo crítico, ao criticar os outros, pelo menos lembrasse das mazelas que existem no seu de sua própria corporação (entre os juízes, no exemplo do autor da matéria ora comentada). Mas resolvi publicar a matéria porque, em seu bojo – em que pese a ressalva acima apresentada por mim –, tem-se grande validade quando questiona a necessidade de se ser militar.

Eu, que já fui policial militar, percebo que toda a formação militar é – ainda hoje –, mesmo que de forma inconsciente, baseada na humilhação, no sofrimento físico e psíquico (com a ideia de que "o soldado que conseguir passar por tudo isso durante a formação estará preparado para enfrentar qualquer problema durante a vida profissional e para aceitar tranquilamente a disciplina"). Mas isso, ao invés de ser algo bom, cria pessoas (não todos, porque muitos conseguem superar tudo isso) que, inferiorizadas e humilhadas, quando têm a chance acabam fazendo o mesmo com a população.

Portanto, eu sugeriria que, mesmo que a polícia continue sendo "militar", que a sociedade conseguida implantar nela todos os direitos e respeitos constitucionais, para que a única coisa de militar nela fosse a farda, as graduações e o nome. Porque essa história de que a polícia militar não pode fazer greve por ser armada é um absurdo... (Os grevistas não precisam estar portando suas armas!). Como é que as outras polícias (federal, civil, etc.), sendo tão armadas quanto a militar, podem fazer greve?

E sobre a “disciplina e a hierarquia”, que os defensores do militarismo dizem que são necessárias e que, por isso dizem precisar continuar sendo militares: será que em todas as outras formas de organizações não existe isso? É claro que existe. Mais ou menos, dependendo da motivação do pessoal em continuar na corporação e, em muito, da dedicação dos superiores em aplicar as os estatutos e normas internos, porque em todos os lugares existem regulamentos sobre graduações, mando e obediência, senão nenhum outro lugar (além do militar) funcionaria razoavelmente!

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Contra a apologia à bebiba alcoólica

Achei este comentário no facebook e resolvi reproduzir aqui por ser, para mim, muito verdadeiro e algo que, penso, estamos precisando levar a sério, adotar, divulgar:


Por que as pessoas acham incrivelmente lindo viver procurando motivos para se embriagar? Mulheres, jovens, adolescentes, homens, o álcool só traz sofrimento, destruição, não existe dor maior no mundo, ver pessoas que você ama degradando a vida, a saúde e sua família, e, com toda sinceridade, NÃO É SER RADICAR, é ser REALISTA. Só quem teve a família destruída, só quem já perdeu pessoas que amaram, só quem vive COM O ALCOOLISMO DENTRO DE CASA sabe o quanto dói a degradação diária que um alcoólatra causa em si próprio e em quem vive ao seu lado.
APRENDA A SE DIVERTIR NESSE FERIADO DE FORMA SAUDÁVEL.
~ Quem sente na pele sabe.
(Emily Alves)


É isso. Eu até não consigo ser radicalmente contra uma cervejinha, uma caipirinha ou um vinho(zinho)... Mas se for para tomar o suficiente para, uma hora ou outra, "fazer besteira" (acidentes automobilíticos - que prejudica o próprio que bebeu ou terceiros, com danos materias, mortes, sequelas leves ou graves; violência - com brigas, agressões verbais e/ou físicas, mortes; problemas familiares; gastos que farão falta em casa...), aí seria melhor não ter nem a história do "bebo socialmente"! E olha que no Brasil todos os dias milhares de pessoas morrem ou ficam deficientes por a bebida alcoólica ter se tornado algo tão valorizado por tanta gente!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Criticazinha

Hoje vi no sítio* da Prefeitura de Foz do Iguaçu a notícia da conclusão das obras do Centro Municipal da Juventude. Fiquei feliz porque é uma obra imponente, interessante e importante, mas o fato da dita matéria ter colocado que "A orientação do prefeito Paulo Mac Donald Ghisi é que os Centros da Juventude [...] sejam administrados da mesma forma que os centros de convivência” (grifo nosso) fez lembrar que ele já está terminando o mandado e ainda não construiu as dezenas (umas 4 dezenas) de Centros de Convivências, o Parque Linear do Rio M'Boicy, a Perimetral Leste, a Avenida Papa João Paulo II... E aí: Como ainda dizer que fará, também, vários Centros da Juventude?

Ah! Já que estamos falando de obras não feitas ou a fazer, gostaria de dizer que um "absurdo dos absurdos" é aquele pedaço da Rua Jorge Sanways acima do Centro (e Escola) Érico Veríssimo (e as ruas à frente deste) ser de terra: Quando chove envermelhece de barro todo o complexo educacional; e quando falta chuva envermelhece de poeira. Será que entre tanta coisa pensada e feita não poderia resolver aquele problema? E mais: Essa mesma Rua Jorge Sanways já é quase trafegável desde a Avenida Beira Rio até o Bairro Copacabana. Por que não completá-la (que é fácil, fácil; só tem três pequenos obstáculos a serem “trabalhados”) para que tenhamos mais uma via de trânsito centro-bairro e vice-versa de Leste a Oeste da cidade?

* Na maioria das vezes me referirei a site dessa forma. Assim como aos pertencentes aos Estados Unidos da América como estadunidenses, para diferenciar dos mexicanos e canadenses que também são norte-americanos.

Motivação no Serviço Público

Estou fazendo um curso de Gestão Pública. Fiz um comentário nele e resolvi colocá-lo também aqui, conforme segue:

Falando a partir das organizações públicas que conheço, penso que é dado muito pouco valor à Psicologia, sempre pensando (tanto gestores quanto servidores em geral e público externo) que se o serviço não é bom (ou os servidores estão desmotivados) a culpa é individual e intencional, por acomodação, desrespeito... Penso que está na hora de se estudar mais seriamente "o espírito de cada local de trabalho" e encontrar formas de fazer com que os servidores possam se realizar (mudando de função, ou fazendo formação continuada, ou fazendo meditação, ou mesmo podendo se preparar para mudar de cargo caso esta seja sua aspiração). O que não dá é para jogar a culpa em cada um e deixar tudo como está!

Quanto ao que um colega falou, dizendo que "precisamos fazer nossa parte, mas devemos esperar porque Deus é que sabe a hora em que seremos retribuidos com o sucesso", filosoficamente eu não concordo quando se coloca DEUS no meio desse tipo de discussão, porque quando se fala que "Ele sabe a hora" e coisa e tal, fica parecendo que a responsabilidade pelo sucesso ou insucesso é de Deus e não nossa! Mas critico também a linha de pensamento que mostra um Honda, um Pelé, um Sílvio Santos ou um Bill Gates como exemplo como se "com esforço todos conseguiriam sucesso, e se não conseguiu foi porque não se esforçou".

Ora, desde que lecionei no Ensino Médio eu refleti sobre o assunto e passei a dar um exemplo: "Imagine que todos resolvessem se esforçar tanto que todos virassem doutores: se não tiver campo (emprego, espaço) suficiente, teremos doutores tentando ser garis e, mesmo assim, não conseguindo"; ou outro: "Não adianta dar o peixe nem ensinar a pescar se não houver peixe a ser pescado". Portanto, esse tema é complexo e não pode ser esgotado rápida e facilmente!

Nome de Guerra

O escrito a seguir foi feito para ser publicado num jornal de um colega da Guarda Municipal, mas como está demorando muito para sair lá, ei-lo!

Com doze anos de idade entrei na Guarda Mirim de Foz do Iguaçu, uma instituição maravilhosa que, naquela época, proporcionava três refeições diárias, cursos, esportes, atividades laborais remuneradas (que ajudava na minguada economia familiar da maioria de nós e na formação da personalidade voltada para a disposição para o trabalho) e, sendo extremamente semelhante às instituições militares, o uso de “farda”, a prática de “ordem unida”, “formatura” diária para hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional e o convívio com o sistema de graduação que ia de soldado até coronel, além do uso do “nome de guerra”.

Logo depois, com dezoito anos e meio, entrei na Polícia Militar, tendo feito a Primeira Escola de Soldados do 14º BPM, portanto, continuando com o uso do “nome de guerra”.

“Agora”, na Guarda Municipal desde 1994, continuo com o “nome de guerra”.

Assim, com essa experiência toda, e como nunca pude usar meu próprio nome como “de guerra”, porque sempre já havia outros “Valdires”, e insatisfeito com isso, e que certa vez pedi usar o nome Valdir II, e que foi indeferido com o argumento de que o II não faz parte de meu nome e que precisa fazer para que, no nome inteiro, seja destacado o “de guerra”, resolvi argumentar o seguinte:

1º) É fácil resolver o problema do destaque do nome, porque, na verdade, isso não é necessário: basta que, quando precisar colocar o nome inteiro e o “de guerra”, se coloque este num quadro distinto ou à frente daquele, entre parênteses;

2º) É importante termos outra possibilidade além do nome, dos sobrenomes e de suas combinações e/ou abreviações, porque pode acontecer situações em que todas essas opções sejam incompatíveis.

Portanto, seria interessante e é possível estabelecer que o “nome de guerra” possa ser o nome e o acréscimo de algarismo romano, possibilitando que eu, por exemplo, que gostaria de ser conhecido pelo meu primeiro nome, não mais fosse obrigado a permanecer com o sobrenome.

Aliás, o “nome de guerra” poderia ser, inclusive, um apelido, restringindo-se apenas aqueles que sejam chulos, ofensivos ou depreciativos, fazendo com que, novamente no meu exemplo, pudesse pedir para usar algo como o já consagrado Naná.

Outra coisa, que já ajudaria um pouco: como bem me lembrou o Inspetor de Área D. Johann, quando um é graduado e outro não, poder-se-ia os dois usarem nomes iguais, porque antes do nome vem a graduação e isso já é suficiente para não haver confusão.

Ah! Sempre coloquei “nome de guerra” entre aspas por não concordar com essa terminologia, porque não estamos em guerra. Penso que seria mais conveniente, mais de acordo com uma Instituição que quer ser “comunitária”, usar o termo “nome de guarda” ou “nome único”, neste caso significando que não há outro igual.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Órgãos de Segurança de Foz do Iguaçu

Foz do Iguaçu faz fronteira com Argentina e Paraguai, sendo que com este, através da Ponte Internacional da Amizade, é verdadeiramente unida a Ciudad del Este (Cidade do Leste em português), uma das cidades mais movimentadas do mundo para aquisição de mercadorias importadas: “A cidade é responsável por 10% do PIB paraguaio que é de 150 bilhões de dólares e é a terceira maior zona franca de comércio do mundo (após Miami e Hong Kong)” (Wikipedia).

Por sua vez, o Parque Nacional do Iguaçu e as Cataratas do Iguaçu recebem anualmente mais de um milhão de visitantes: “Faltando ainda três meses para o fim do ano o PNI – Parque Nacional do Iguaçu contabilizou no dia 3 de outubro de 2011 mais de um milhão de visitas” (Iguassureporter).

Por isso Foz do Iguaçu tem um dos maiores números de órgãos de segurança do país, sendo: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Polícia Militar, Polícia Florestal, Polícia Civil e, desde 1994, a Guarda Municipal.

Referências:
1. WIKIPEDIA. Ciudad del Este.

2. IGUASSUREPORTER. Cataratas registrou 1 milhão de visitantes em 276 dias de 2011. 4/10/2011.