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domingo, 27 de outubro de 2013

Adolescentes precisam aprender, agora, como se comportar quando forem adultos

Apesar de tudo o que vemos nos documentos sobre a necessidade de um tratamento diferenciado aos adolescentes por eles estarem em fase de formação, particularmente (pela experiência própria de minha formação e de outras pessoas que conheço - e pela lógica e psicologia -, acho errado, porque sabemos que mesmo uma criança deve ter limites claros e consequências para os casos de se descumpri-los; e sabemos que essas crianças, tendo certeza que serão responsabilizadas com algo que lhes seja desagradável (desde o ficar sem TV por um curto período de tempo até ficar PRESA [em casa, não podendo sair para brincar durante um tempo maior, compatível com sua idade]), pensarão duas vezes antes de fazer algo ERRADO, mas que se não tiver consequências desagradáveis, muitas vezes o que lhes é falado, aconselhado, admoestado, "entra por um ouvido e sai pelo outro". Assim, nem que fosse poder dizer que o adolescente comete é CRIME mesmo quando faz algo tipificado como tal, e que está sendo é PRESO mesmo quando é recolhido àquele local em que ficam até três anos (porque se tem grades e/ou muros e segurança para que não possam sair quando quiserem, como escamotear e dizer que não é prisão), deveria ser possível.
Acho certo que não fiquem junto com os adultos, mas inventar situações e nomes que diminuam o crime que cometeram é tornar a realidade deles ilusória, e quando chegam à idade adulta não estão preparados para a vida real.
Esse também é o caso de dizer que não podem trabalhar. Ora, se não trabalham (nem mesmo duas ou quatro horas) quando são adolescentes, como vão ter conhecimento prático e gosto pelo trabalho quando crescerem? É por isso que acho um absurdo esses programas e ONGs que só ensinam música, dança e teatro para as crianças e adolescentes. Era preciso ensinar ofícios (desde o de pedreiro, passando pelos trabalhos artístico-artesanais utilizáveis no dia a dia das pessoas [e que, por isso, são compráveis mesmo pelas pessoas que não adquirem arte pela arte], até os de trabalhos em escritórios nas diversas possibilidades, das mais simples às mais complexas). E mais: dizer que não podem trabalhar porque essa é a época de estudar é MEIO certo, porque a maioria mal vai à escola e não faz mais nada relacionado ao estudo. Se fosse para estudar mesmo e ainda fazer algum curso teórico e outros práticos, aí sim poder-se-ia falar em não trabalhar para estudar!
É isso. Penso que somente assim a criançada cresceria mais consciente para viver mais tranquilamente no mundo adulto!