Muitas prefeituras e
meios de comunicação criticam e cobram dos munícipes que levam descartes
(entulhos, móveis velhos, galhos) para terrenos baldios ou queimam-nos em seus próprios terrenos. Mas, quanto custa um "frete"
para levar algo até o local indicado pela municipalidade: Algumas dezenas de
reais? Uma centena? Mais?
Então: Por isso
é um absurdo exigir que alguém que tenha uma cadeira velha, ou uns poucos
galhinhos de uma arvorezinha podada, ou um entulhozinho de um requadro de uma janela
ou porta, tenha que pagar tanto para dar o destino adequado ao resíduo. E olha
que muitos ainda pagam, mas os que recebem são condutores de carrinhos de propulsão
humana, que, impossibilitados de andarem quilômetros e quilômetros até o
"destino oficial", descarregam no primeiro terreno baldio encontrado
ou mesmo nas beiras de ruas ermas existentes.
Assim, para essa
situação, pensando em evitar pequenas queimadas, sujeira em rios e poluição
ambiental e visual, penso que a Prefeitura poderia determinar locais em cada
bairro para que fossem colocados esses objetos, posteriormente o poder público fazendo a condução, o que poderia ser feito sempre em um dia específico de cada
semana, orientando as pessoas a colocarem os rejeitos já próximo à data, deixando
claro que animais mortos podem ser enterrados no quintal, ou quando não há essa
possibilidade, que seja chamada imediatamente a vigilância sanitária para
recolhê-los, mas que não se deve deixá-los no local de descarte de inservíveis.
Por fim, para
evitar doenças, poder-se-ia determinar que equipes da vigilância sanitária
(possivelmente responsáveis exclusivamente por isso) passassem diariamente no
local para averiguar a situação e, se necessário, fazer intervenções destinadas
a evitar a propagação de possíveis doenças, como a dengue e outras.
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