Não consigo alcançar-te.
Corro,
Grito...
Saio voando em algum animal alado,
Mas mesmo assim você,
Vestida de rainha, foge.
E eu já não voo
Simplesmente vagueio pelo espaço.
Mas também encontro alguma lama.
Só não desisto,
Pois além existe água e você!
Não sei o que é real,
Nem o que é ideal...Simplesmente faço tudo por você;
Até venço heróis
Sem preocupar-me,
Ou alegrar-me com tais vitórias.
Também não entristeço com derrotas,
Pois antes de chegar ao solo,
Já estou agarrado a alguma coisa,
Levantando-me e tentando focalizar-te.
Mesmo qu’eu leve a vida,
Encontrar-te-ei.Então serei pleno,
E, mais ou menos que eu,
Muitos ou poucos também te encontrarão!
Enquanto não te acho,
Não te alcanço,Não te visualizo bem...
Eis-me aqui;
Entre realidades mutáveis,
Fantasias derrubadas,
Ideais adiados ou ultrapassados...
Lutando contra seres
Que vivem por aí ou por aqui,
Procurando conduzir-me por outros caminhos
Que não são os que levam a ti!
* Publicado no Jornal A Outra Voz, do DCE da Unioeste/Toledo, em setembro de 1989.
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